A democratização do acesso ao ensino profissional e os impactos possíveis na sociedade foram temas do terceiro encontro do "Ciclo ILP-FAPESP de Ciência e Inovação", realizado nesta segunda-feira (6) pelo Instituto do Legislativo Paulista em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Os palestrantes apresentaram o estudo profissionalizante como solução para jovens brasileiros, dos quais um em cada cinco, de 15 a 29 anos, não estudam e nem trabalham, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Diretora do Instituto Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue, discursou impulsionando ações que relacionam educação e trabalho, pensando no desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens. "Investir nessa área vai, além de trazer perspectiva de futuro para estudantes que não têm acesso à universidade, também um retorno econômico significativo", argumentou. Ana também fez referência a um estudo do Instituto Itaú Educação e Trabalho, que estimou um aumento de 2,32% no Produto Interno Bruto (PIB) caso o acesso ao ensino técnico fosse triplicado no país. Ampliação do ensino Em âmbito estadual, este modelo de ensino abrange 294.866 estudantes, número que representa 14% do total de estudantes do Estado. A diretora-superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, defendeu, durante o debate, que os dados são animadores, mas precisam ser ampliados. "O parlamento é fundamental para que o ensino técnico alcance cada vez mais regiões do estado. Os deputados fazem este papel de apoiar o ensino levando e trazendo demandas dos municípios para direcionar os jovens ao mercado de trabalho", explicou Laura Laganá, acerca da importância da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo na democratização do ensino técnico e profissionalizante. Assista ao evento, na íntegra, na transmissão feita pela TV Alesp: